Então, suscitarei para mim um sacerdote fiel,
que procederá segundo o que tenho no coração e na mente. I Sm 2.35a
Muitas coisas podem nos desviar do centro da vontade do Senhor.
Canseira, perseguição, rotina, etc. Estas coisas naturais não são más em si
mesmas, contudo nossa reação a elas pode nos tornar aprovados ou comprometer
nossa caminhada com Deus.
O texto de I Samuel 2.27-36 narra a exortação de um profeta contra o
sacerdote Eli. Por causa da rotina do seu ministério, Eli tornou-se passivo não
fazendo o que devia fazer e por isso Deus o considerou infiel.
Diante do excesso de atividades, do enfado da rotina e dos imprevistos
do dia a dia, somos desafiados a proceder de acordo com o que está no coração e
na mente do Senhor. Deus perdoa nossos pecados, mas rejeita nossas desculpas.
Ele só trabalha com quem é fiel.
Jesus num
determinado momento do seu ministério afirma aos seus seguidores: Por
que vocês me chamam “Senhor, Senhor” e não fazem o que eu digo (Lc 6.46;)? Diante disso nos conscientizamos o quão importante é ouvir
a voz de Deus, buscar entender o seu coração e obedecer.
Muitas vezes a
passividade dos filhos de Deus é semelhante a do marido que reclama com a
esposa dizendo: “eu sei que preciso
trocar a lâmpada da sala (...) não precisa ficar me lembrando disso a cada seis
meses...”.
Trabalhemos enquanto é dia (Jo 9.4;). Osvald
Sanders afirma que a procrastinação (deixar para amanhã o que devo
fazer hoje), a ladra do tempo, é uma das armas mais poderosas do diabo, para
defraudar o homem de sua herança eterna. É um hábito absolutamente fatal para a
liderança espiritual efetiva.
Comece já. Busque ouvir a voz de Deus e esmere-se em obedecer. Creia nas
promessas que o Senhor declara para aquele que O serve como sacerdote fiel: “edificar-lhe-ei uma casa estável, e andará ele diante do meu ungido para
sempre” (I Sm 2.35b). Amém!
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