sábado, 30 de março de 2013

A imagem de Jesus

De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus. E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam. Marcos 16:19,20;

Qual a imagem do Senhor Jesus que está em seu coração e sua mente? Frequentemente as pessoas alimentam a imagem do Cristo sofredor, pregado no madeiro e humilhado diante de todos. Fortalecer esse sentimento em detrimento do Cristo ressurreto tira dos cristãos o equilíbrio necessário para viver a fé pura, limpa e transformadora.
A cruz foi um elemento essencial no projeto de resgate e salvação do ser humano, pois foi nela que Jesus pagou nossos pecados e por seu amor e fidelidade cumpriu a justiça de Deus, contudo a ressurreição é a realidade na qual vivemos, nos movemos e existimos (At 17:28).

Os dois últimos versos da narrativa do Evangelho de Marcos contemplam os quarenta dias que Jesus ficou com eles “depois de lhes ter falado”, e revelam a realidade do nosso Senhor – “foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus”. Não podemos conceber uma fé centrada no Cristo sofredor como reação de lamento e compensação. – “Se Cristo sofreu o que sofreu, devo também fazer algo por ele...”. O sofrimento fez parte do sacrifício impulsionado pelo amor do criador por todos nós. Se o impulso da nossa fé não for o amor, não conseguiremos alcançar o padrão estabelecido.
Valorizar o sacrifício mais do que o amor resulta em desequilíbrio até mesmo em nossos relacionamentos interpessoais e em nossa vida espiritual não é diferente. Nesse período litúrgico da Paixão de Cristo, certamente nos emocionaremos com leituras, vídeos, músicas e outras expressões artísticas que representam o que Jesus sofreu, no entanto nossa fé, agora e sempre está posta NAQUELE que viu o fruto do seu penoso trabalho e ficou satisfeito (Is 53:11), NAQUELE que tem um nome acima de todo nome (Fl 2:9), NAQUELE que está sentado à destra do Pai. Aquele que veio como cordeiro, virá outra vez, agora como leão. O Cristo ressurreto é a nossa Páscoa, Ele é o nosso Deus. Amém!

domingo, 10 de março de 2013

Vigésimo primeiro dia

JEJUM DOS 21 DIAS 

Neemias 6.15-19;
As muralhas foram terminadas no dia vinte e cinco do mês de elul, depois de cinqüenta e dois dias de trabalho. Então os nossos inimigos das nações vizinhas souberam disso e ficaram desmoralizados porque todos ficaram sabendo que o trabalho havia sido feito com a ajuda do nosso Deus.
Durante esse tempo, as autoridades dos judeus haviam escrito muitas cartas a Tobias e haviam recebido várias cartas dele. Muita gente de Judá estava do lado de Tobias porque ele era genro de um judeu chamado Secanias, filho de Ará. Além disso, o seu filho Joanã havia casado com a filha de Mesulã, filho de Berequias. Na minha frente, falavam das boas coisas que Tobias havia feito e contavam a ele tudo o que eu dizia. E Tobias continuou a me mandar cartas para ver se conseguia me fazer ficar com medo.

Resultado
Deus é Deus de resultados. Em 52 dias os muros ficaram prontos e o Senhor foi glorificado nisso. Veio o temor de Deus sobre as pessoas, pois todos sabiam que os resultados só aconteceram por causa da ação de Deus.
Ainda havia muita coisa pra fazer, mas uma primeira etapa estava concluída. Os muros e as portas da cidade simbolizam áreas das nossas vidas que precisam ser restauradas para proteger o que realmente tem valor em nós, o nosso ser interior – habitação do Espírito Santo de Deus.
Resultados são mensuráveis; podem ser contados em testemunhos e escritos em livros. Deus está escrevendo novas histórias em nossas vidas e em nossa comunidade. Ao entregarmos nosso jejum neste dia agradecemos ao Senhor por tudo o que Ele fez por nós. Ao Senhor toda a hora e a glória. Amém!

Vigésimo dia

JEJUM DOS 21 DIAS

Neemias 6.10.14
Nessa época, Semaías, filho de Delaías e neto de Meetabel, estava proibido de sair de casa, e por isso fui visitá-lo. Ele me disse: — Nós dois precisamos nos esconder juntos no Lugar Santo, no Templo. E vamos fechar as portas porque eles virão matar você. Sim, qualquer noite destas eles virão matá-lo. A isso respondi: — Eu não sou do tipo de homem que foge e se esconde. Você pensa que eu tentaria salvar a minha vida me escondendo no Templo? Eu não vou fazer isso, de jeito nenhum. Quando comecei a pensar nesse assunto, compreendi que Deus não havia falado com Semaías e sim que Tobias e Sambalate haviam pago a ele para me dar aquele conselho. Eles lhe deram dinheiro para me fazer ficar com medo e assim pecar. Aí eles poderiam acabar com o meu bom nome e me humilhar. “Ó meu Deus, lembra do que Tobias e Sambalate fizeram e castiga-os. Lembra também da profetisa Noadias e dos outros profetas que tentaram me fazer ficar com medo.”

Pecado
Este texto parece estar fora do seu local apropriado. Depois de todas as lutas, afrontas e dificuldades, Neemias ainda teria medo do inimigo? Note, porém, que mais uma vez o inimigo usa uma estratégia muito sutil. Usando Semaías, tentaram levar Neemias ao pecado, mas também sobre esta tentação ele foi vencedor.
O diabo sabe que a única forma de nos afastar de uma vida vitoriosa em Deus é fazendo-nos pecar contra o nosso Senhor. Por isso, meus queridos irmãos e irmãs, mantenham a vida de santidade. Se porventura há pecado não confessado em sua vida, confesse e entregue isso ao Senhor. Se ainda houver acusação contra você, procure seu líder e converse sobre isso.
Na batalha pela restauração de vidas, famílias, igreja e cidades, não podemos permitir que o pecado exista nesse exército. Estamos quase terminando nosso trabalho, os muros já estão quase prontos, nem por isso o inimigo desistirá. Tome posição e ore ao Senhor. Isto será suficiente, em nome de Jesus!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Décimo nono dia

JEJUM DOS 21 DIAS

Neemias 6.1-9;
Sambalate, Tobias, Gesém e o resto dos nossos inimigos souberam que nós havíamos terminado de reconstruir a muralha e que não havia mais brechas nela, embora ainda não tivéssemos colocado os portões nos seus lugares. Então Sambalate e Gesém me mandaram um recado. Eles queriam que eu fosse me encontrar com eles num dos povoados do vale de Ono. Mas a intenção deles era me fazer algum mal. Aí eu mandei mensageiros a eles com o seguinte recado: — Eu estou fazendo um trabalho importante e não posso descer até aí. Eu não vou deixar este trabalho só para ir falar com vocês. Eles me mandaram o mesmo recado quatro vezes, e eu mandei sempre a mesma resposta. Então Sambalate me mandou o quinto recado, e este veio por escrito. Era uma carta e foi trazida por um dos empregados de Sambalate. A carta, que estava aberta, dizia: “Gesém me disse que entre os povos vizinhos está correndo um boato. Dizem que você e os judeus pretendem fazer uma revolução e que é por isso que estão reconstruindo a muralha. Ele disse também que o seu plano é se tornar o rei deles e que você já arranjou alguns profetas para dizerem em Jerusalém que você é o rei de Judá. O rei Artaxerxes certamente vai saber disso, e por isso proponho que nós dois nos encontremos para conversar a respeito dessa situação.”
Eu mandei a seguinte resposta: — Nada do que você está dizendo é verdade. Foi você quem inventou tudo isso. O que eles queriam era nos meter medo para não continuarmos o trabalho. “Agora, ó Deus, aumenta as minhas forças!”

Foco
“Estou fazendo um trabalho importante e não posso descer até aí”. Esta foi a resposta que Neemias repetiu nas quatro vezes que o recado veio por meio dos mensageiros e também na quinta vez quando o recado veio por escrito numa carta aberta. Os recados eram convites para um “diálogo” sobre tudo o que estava acontecendo. Quanta tentação para fazer com que os construtores ficassem distraídos, mas o Senhor não permitiu que isso acontecesse.
Repetir a resposta significa continuar marchando, significa manter o foco. Quem tem clareza do chamado consegue perceber até mesmo as tentações mais sutis. Tente perceber na sua rotina as situações, convites, os probleminhas que tentam impedir que você busque ao Senhor, leia Sua Palavra e mantenha o foco no trabalho.
Nossa oração neste dia é para que toda a equipe tenha discernimento e coragem para declarar que estamos fazendo um trabalho importante e não podemos deixar-nos distrair por nada, em nome de Jesus. Amém!

quinta-feira, 7 de março de 2013

Décimo oitavo dia

JEJUM DOS 21 DIAS – Preparação para o ECD

Neemias 5.14-19
Durante os doze anos em que fui governador da terra de Judá, desde o ano vinte do reinado de Artaxerxes até o ano trinta e dois, nem eu nem os meus parentes comemos a comida a que eu tinha direito como governador. Antes de mim, os governadores tinham sido uma carga para o povo e haviam exigido que o povo pagasse quarenta barras de prata por dia a fim de comprar comida e vinho. Até os seus empregados exploravam o povo. Mas eu agi de modo diferente porque temia a Deus. Trabalhei com todas as minhas forças na reconstrução da muralha e não comprei nenhuma propriedade. E todos os meus empregados ajudaram na reconstrução. Também hospedei na minha casa cento e cinqüenta judeus e os seus chefes, além de todas as pessoas das nações vizinhas que vinham à minha casa. Todos os dias eu mandava preparar um boi, seis ovelhas das melhores e muitas galinhas. E cada dez dias eu mandava vir uma nova remessa de vinho. Mas eu sabia que o povo tinha de trabalhar no pesado; por isso, não pedi o dinheiro da comida a que eu, como governador, tinha direito. “Ó Deus, eu te peço que leves em conta tudo o que fiz por este povo.”

Recompensa
A porção das Escrituras para o dia de hoje mostra que Neemias foi um líder servo. Por doze anos liderou o povo de Israel como governador e abriu mão dos seus direitos por causa do temor do Senhor. Ele foi hospitaleiro e generoso e comportou-se de maneira exemplar no meio de um povo sofrido – ele sofreu juntamente com as pessoas.
No final desse texto uma oração nos mostra que Neemias esperava uma recompensa vinda do Senhor. Dessa maneira, podemos colocá-lo ao lado de grandes homens da Bíblia como Abraão e Moisés que “esperavam uma pátria melhor, a pátria celestial. Por isso Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles” (Hb 11.16).
Com o jejum e todo o trabalho de preparação para o Encontro, estramos abrindo mão de coisas que são nossas por direito com o propósito de ver a restauração de Deus sendo manifestada na vida do povo. Não busquemos recompensa imediata. Vamos esperar pela recompensa do Senhor prometida aos seus servos.



 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Décimo sétimo dia

JEJUM DOS 21 DIAS

Neemias 5.1-13;
Algum tempo depois, muitas pessoas, tanto homens como mulheres, começaram a reclamar contra os seus patrícios judeus. Alguns diziam: — As nossas famílias são grandes, e precisamos de trigo para nos alimentarmos e continuarmos vivos. Outros diziam: — Para não morrermos de fome, nós tivemos de penhorar os nossos campos, as nossas plantações de uvas e as nossas casas a fim de comprar trigo.
E outros, ainda, disseram: — Tivemos de pedir dinheiro emprestado para pagar ao rei os impostos sobre os nossos campos e plantações de uvas. Acontece que nós somos da mesma raça dos nossos patrícios judeus, e os nossos filhos são tão bons como os deles. No entanto, nós temos de fazer com que os nossos filhos trabalhem como escravos. Algumas das nossas filhas já foram vendidas como escravas. Não podemos fazer nada para evitar isso, pois os nossos campos e as nossas plantações de uvas foram tomados de nós.
Quando eu, Neemias, ouvi essas queixas, fiquei zangado e resolvi fazer alguma coisa. Repreendi as autoridades do povo e os oficiais e disse: — Vocês estão explorando os seus irmãos! Depois de pensar nisso, eu reuni todo o povo a fim de tratar desse problema e disse: — De acordo com as nossas posses, nós temos comprado dos estrangeiros os nossos patrícios judeus que tiveram de se vender a eles como escravos. E agora vocês, que são judeus, estão forçando os seus próprios patrícios a se venderem a vocês! As autoridades ficaram caladas e não acharam nada para responder. Então eu disse: — O que vocês estão fazendo é errado! Vocês deviam temer a Deus e fazer o que é direito, em vez de dar aos nossos inimigos, os não-judeus, razão para caçoar de nós. Eu, e os meus companheiros, e os homens que trabalham para mim temos emprestado dinheiro e trigo ao povo. E agora vamos perdoar essa dívida. Portanto, vocês também, perdoem todas as dívidas deles — dinheiro, vinho ou azeite. E devolvam agora mesmo os seus campos, as suas plantações de uvas e de oliveiras e as suas casas!
As autoridades responderam: — Está bem. Nós vamos fazer o que você está dizendo. Vamos devolver as propriedades e não vamos cobrar as dívidas. Então eu chamei os sacerdotes e fiz as autoridades jurarem que cumpririam essa promessa. Depois tirei a faixa que usava na cintura e a sacudi. E disse: — É assim que Deus vai sacudir qualquer um de vocês que não cumprir a sua promessa. Deus tirará dele a sua casa e tudo o que ele tem e o deixará sem nada. E todos os que estavam ali disseram: — Amém! Que assim seja! Aí louvaram a Deus, o Senhor. E cumpriram a promessa que haviam feito.

Limpeza
Muitas vezes pessoas estão vivendo fora da vontade de Deus, mas sequer conseguem perceber que vivem no pecado. A cultura de se ter escravos era normal no tempo de Neemias, mas Deus nunca quis que fosse assim. O pecado da exploração das misérias das pessoas foi confrontado por Neemias e por temor a Deus os líderes confrontados ficaram calados. Reconheceram que estavam errando, prometeram mudar e louvaram a Deus pela limpeza que o Senhor estava promovendo.
Vivemos dias de restauração e o pecado não pode ter lugar em nosso meio. Que o Senhor nos ajude a perceber os erros que, pela cultura do nosso tempo já não percebemos como pecado. Que tenhamos temor do Senhor para sermos confrontados e recebermos como algo de Deus. Que a manifestação da presença do Senhor limpe a igreja e isso resulte em louvor ao nome de Jesus, nosso Senhor e Salvador. Amém!



 
 
 
 

terça-feira, 5 de março de 2013

Décimo sexto dia

21 DIAS DE JEJUM

Neemias 4.15-23; (NTLH)
Os nossos inimigos ficaram sabendo que nós havíamos descoberto o que eles estavam planejando e compreenderam que Deus havia atrapalhado os seus planos. Então todos nós voltamos para o nosso trabalho na reconstrução das muralhas. Daí em diante, metade dos homens trabalhava enquanto os outros ficavam de guarda, armados com lanças, escudos, arcos e flechas e armaduras. E as autoridades deram todo o seu apoio às pessoas que estavam reconstruindo a muralha. Cada pessoa carregava materiais de construção numa das mãos e na outra carregava uma arma. E todos os que trabalhavam levavam uma espada na cintura. O vigia, que devia tocar a corneta para dar o alarme, ficava perto de mim. E eu disse ao povo, e aos seus oficiais, e às suas autoridades: — O trabalho é muito espalhado, e por isso nós ficamos muito longe uns dos outros nas muralhas. Se vocês ouvirem a corneta tocando o alarme, reúnam-se em volta de mim. O nosso Deus lutará por nós. E assim, todos os dias, desde o nascer do sol até a hora em que as estrelas apareciam de noite, metade de nós trabalhava nas muralhas enquanto os outros ficavam de guarda, armados com lanças. Nessa mesma época, eu também disse aos encarregados do trabalho que eles e todos os seus ajudantes precisavam passar a noite em Jerusalém, para que assim nós pudéssemos trabalhar de dia e servir como vigias da cidade à noite. Nem eu, nem os meus companheiros, nem nenhum dos meus empregados ou guarda-costas tirávamos as nossas roupas, nem mesmo para dormir. E todos nós estávamos sempre com as nossas armas nas mãos.


Batalha espiritual III - O toque do Shofar
No Encontro com Deus utilizamos a gravação de um toque de shofar para avisar os participantes que está na hora de iniciarmos mais uma atividade. O vigia que tocava a corneta de alarme e que estava sempre perto de Neemias tocava um desses. Ele o fazia sempre que havia alguma ameaça vindo contra o grupo de construtores.
É interessante ler que nesse tempo todos estavam armados, vigiando e trabalhando ao mesmo tempo só que espalhados. Todos estavam fortalecidos por uma mesma palavra – O nosso Deus lutará por nós, mesmo assim quando se ouvia o shofar, todos se reuniam num mesmo lugar.
Deus nos deu armas espirituais e temos clareza da nossa batalha contra as forças do mal para a restauração de vidas e famílias. Todos que estamos batalhando e trabalhando, também estamos espalhados em nossas atividades rotineiras, por isso, quando ouvimos uma convocação, logo atendemos, pois precisamos estar juntos. Nosso shofar é o sms, ou e-mail, telefone, etc. e sempre que nossos líderes nos acionam, estamos preparados para atender porque sabemos que estarmos juntos é fundamental.

 

 

 

 



 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Décimo quinto dia

JEJUM DOS 21 DIAS 

Neemias 6.7-14;
Sambalate e Tobias e os povos da Arábia, Amom e Asdode ficaram muito zangados quando souberam que nós estávamos continuando o trabalho de reconstrução das muralhas de Jerusalém e que as suas brechas já estavam sendo fechadas. Aí se reuniram e combinaram que viriam juntos atacar Jerusalém e provocar confusão. Mas nós oramos ao nosso Deus e colocamos homens para ficarem de vigia contra eles de dia e de noite. O povo de Judá cantava uma canção assim: “Os carregadores já estão cansados, e ainda há muito entulho para carregar. A construção desta muralha quando vamos terminar?” Os nossos inimigos pensavam que nós não poderíamos vê-los, nem saberíamos o que estava acontecendo até que eles já estivessem quase em cima de nós, nos matando e nos fazendo parar o trabalho. E várias vezes os judeus que moravam entre os nossos inimigos vieram nos avisar dos planos que eles estavam fazendo contra nós. Então eu armei o povo com espadas, lanças e arcos e flechas e os coloquei, por grupos de famílias, atrás da muralha, em todos os lugares onde ela ainda não estava consertada. Eu vi que o povo estava preocupado e por isso disse a eles, e às suas autoridades, e aos seus oficiais: — Não tenham medo dos nossos inimigos. Lembrem como Deus, o Senhor, é grande e terrível e lutem pelos seus patrícios, pelos seus filhos, suas esposas e seus lares.

Batalha espiritual II - Orar e vigiar
Quando o inimigo percebeu que as estratégias do insulto, da zombaria e da humilhação não deram certo, levantou-se com ira para atacar Neemias e seus trabalhadores, mas Deus não permitiu que fossem pegos de surpresa. O Senhor usou pessoas, situações e a sabedoria dos líderes para dar entendimento e discernimento do que estava acontecendo. Dessa forma eles ficaram preparados para lutar, pegaram suas armas e se uniram com o propósito de seguir em frente com o projeto.
As armas da nossa milícia não são carnais/naturais (II Co 10.4). Quando o inimigo se levanta em fúria contra os projetos de Deus sob nossa responsabilidade devemos fazer o mesmo. Usar as armas espirituais que o Senhor nos concedeu e nos unirmos num só propósito. Você não está sozinho em suas lutas. Ontem lembramos que a oração é uma arma espiritual poderosa, mas lembre-se que você tem outras: declarar as Escrituras, louvor, compartilhar com seu discipulador/a, prática de princípios bíblicos, etc.
Use as armas espirituais que o Senhor te concedeu até que você se torne habilidoso e eficiente. Lembre-se que Davi não se tornou habilidoso com a sua funda “da noite para o dia”, mas com muito treinamento tornou-se habilidoso o suficiente para derrotar o inimigo.
Não tenham medo dos nossos inimigos. Lembrem como Deus, o Senhor, é grande e terrível e lutem pelos seus patrícios, pelos seus filhos, suas esposas e seus lares.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Décimo quarto dia

JEJUM DOS 21 DIAS

Neemias 4.1-6;
Quando Sambalate soube que os judeus estavam reconstruindo as muralhas, ficou furioso e começou a caçoar de nós. Diante dos seus companheiros e do exército dos samaritanos, ele disse: — O que é que esses judeus miseráveis estão fazendo? Será que eles pretendem reconstruir a cidade? Será que eles pensam que, oferecendo sacrifícios, poderão acabar o trabalho em um dia? Será que dos montões de entulho e das pedras que foram queimadas eles podem tirar pedras para a construção?  Tobias, que era do país de Amom, estava com ele e disse: — Que tipo de muralha eles poderão construir? Até mesmo uma raposa poderia derrubá-la! “Ó nosso Deus, escuta como eles caçoam de nós! Faze que a zombaria caia sobre a cabeça deles mesmos. Que tudo o que eles têm seja roubado, e que eles sejam levados prisioneiros para uma terra estrangeira! Não perdoes o mal que eles fazem e não esqueças os seus pecados, pois insultaram a nós, que estamos construindo.” Então continuamos a reconstruir as muralhas, e logo elas já estavam na metade da sua altura total porque o povo estava animado para trabalhar.

Batalha Espiritual
A zombaria, os insultos e humilhação não encontraram lugar no coração dos construtores porque eles estavam focados e animados para trabalhar. Quando estamos focados e ocupados, não temos tempo sequer para dar ouvidos às provocações do inimigo.
Nossa lembrança no dia de hoje é de que nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra as forças espirituais do mal, por isso nossas armas também precisam ser espirituais. A arma usada diante dos confrontos foi a oração. Pela oração Neemias e seus companheiros entregaram ao Senhor essa batalha.
Temos muito trabalho, por isso não nos deixemos distrair pelas ações do inimigo. Confiemos no Senhor e permaneçamos unidos. Em Cristo Jesus nós somos mais que vencedores (Rm 8.37).

Décimo terceiro dia

JEJUM DOS 21 DIAS  

Neemias 3.17-32; (NTLH)
Os levitas também ajudaram a reconstruir as muralhas. Segue a lista deles. Reum, filho de Bani, construiu o trecho seguinte; Hasabias, governador de metade do distrito de Queila, construiu o trecho seguinte; Bavai, filho de Henadade, governador da outra metade do distrito de Queila, construiu o trecho seguinte; Ézer, filho de Jesua, governador de Mispa, construiu o trecho seguinte, em frente do depósito de armas, até o lugar onde a muralha faz esquina; Baruque, filho de Zabai, construiu o trecho seguinte, desde a esquina da muralha até a porta da casa de Eliasibe, o Grande Sacerdote; Meremote, filho de Urias e neto de Hacoz, construiu o trecho seguinte, desde a porta da casa de Eliasibe até o fim da casa.
Os sacerdotes também ajudaram a reconstruir as muralhas. Segue a lista deles. Os sacerdotes que moravam em redor de Jerusalém construíram o trecho seguinte; Benjamim e Hassube construíram o trecho seguinte, em frente das suas casas; Azarias, filho de Maaséias e neto de Ananias, construiu o trecho seguinte, em frente da sua casa;  Binui, filho de Henadade, construiu o trecho seguinte, desde a casa de Azarias até a esquina da muralha; Palal, filho de Uzai, construiu o trecho seguinte, começando da esquina e da torre do palácio de cima, perto do pátio da guarda; Pedaías, filho de Parós, construiu o trecho seguinte, até um lugar no leste, perto do Portão das Águas e da torre que guarda o Templo. Isso ficava perto daquela parte da cidade chamada Ofel, onde moravam os homens que trabalhavam no Templo.
Os homens da cidade de Tecoa construíram o trecho seguinte, que era o seu segundo trecho, desde um ponto no lado contrário à grande torre que guarda o Templo até a muralha perto de Ofel; um grupo de sacerdotes construiu o trecho seguinte, saindo no Portão dos Cavalos e continuando para o norte. Cada um deles construiu em frente da sua própria casa; Zadoque, filho de Imer, construiu o trecho seguinte, em frente da sua casa; Semaías, filho de Secanias, que era o guarda do Portão Leste, construiu o trecho seguinte; Hananias, filho de Selemias, e Hanum, o sexto filho de Zalafe, construíram o trecho seguinte. Este foi o segundo trecho que eles construíram; Mesulã, filho de Berequias, construiu o trecho seguinte, em frente da sua casa; um ourives chamado Malquias construiu o trecho seguinte, até uma casa usada pelos trabalhadores do Templo e pelos comerciantes. Essa casa estava ao lado do Portão da Guarda, perto da sala que ficava no alto da esquina nordeste da muralha; os ourives e os comerciantes construíram o último trecho, da sala da esquina até o Portão das Ovelhas.

Levitas, sacerdotes e demais construtores
Você já recebeu a incumbência de fazer algo que jamais imaginou que faria na vida? Pois é, algumas tarefas, mesmo que temporárias são verdadeiros desafios. Somos confrontados em nosso orgulho, nossa disponibilidade e até mesmo em nossa capacitação. Na distribuição das tarefas ninguém ficou de fora.
Neste dia convido você para olhar para as tarefas que você tem recebido como verdadeiros desafios do Senhor. Vamos refletir sobre a importância da sua participação neste projeto: Veja esta ilustração:
Minha máquina dx xscrxvxr
Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr dx um modxlo antigo, xla funciona muito bxm, com xxcxção dx uma txcla. Há 42 txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isso faz uma grandx difxrxnça.
Às vxzxs, mx parxcx qux nós cristãos somos como minha máquina dx xscrxvxr, qux nxm todos nós xstamos dxsxmpxnhando nossas funçõxs como dxvxríamos, qux há alguns dx nós achando qux sua ausxncia não fará falta.
Vocx dirá: "Afinal, sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x, por isso, não farxi difxrxnça no “Idx” dx Jxsus." Xntrxtanto, para a “Grandx Comissão” podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da participação ativa x constantx dx todos os cristãos.
Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si mxsmo: "Xu sou uma pxça importantx na xxpansão do xvangxlho."
Tenha um bom dia de Jejum e consagração.

 

Décimo segundo dia

JEJUM DOS 21 DIAS  

Neemias 3.1-16;
As muralhas da cidade foram reconstruídas da seguinte maneira: Eliasibe, o Grande Sacerdote, e os seus colegas sacerdotes reconstruíram o Portão das Ovelhas. Depois o inauguraram e puseram os portões nos seus lugares. Eles reconstruíram as muralhas até a Torre dos Cem e até a Torre de Hananel; Os homens de Jericó construíram o trecho seguinte; Zacur, filho de Inri, construiu o trecho seguinte; o grupo de famílias de Hassenaá construiu o Portão dos Peixes. Eles puseram as vigas e os portões nos seus lugares e colocaram os trincos e as trancas; as três partes seguintes foram construídas por estes homens: a primeira, por Meremote, filho de Urias e neto de Hacoz; a segunda, por Mesulã, filho de Berequias e neto de Mesezabel; e a terceira, por Zadoque, filho de Baaná. Os homens da cidade de Tecoa construíram o trecho seguinte. Mas os homens importantes da cidade não quiseram fazer o trabalho braçal que os mestres-de-obra mandaram; Joiada, filho de Paséia, e Mesulã, filho de Besodias, reconstruíram o Portão Velho. Eles puseram as vigas e os portões nos seus lugares e colocaram os trincos e as trancas; Melatias, de Gibeão, Jadom, de Meronote, e os homens da cidade de Gibeão e de Mispa construíram o trecho seguinte, chegando até a casa do governador da província do Eufrates-Oeste; Uziel, filho de Haraías, que era ourives, construiu o trecho seguinte; Hananias, que era perfumista, construiu o trecho seguinte, até a Muralha Larga; Refaías, filho de Hur, governador de metade do distrito de Jerusalém, construiu o trecho seguinte; Jedaías, filho de Harumafe, construiu o trecho seguinte, perto da sua casa; Hatus, filho de Hasabnéias, construiu o trecho seguinte; Malquias, filho de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe, construíram o trecho seguinte e a Torre dos Fornos; Salum, filho de Haloés, governador da outra metade de Jerusalém, construiu o trecho seguinte. As suas filhas o ajudaram no trabalho; Hanum e os moradores de Zanoa reconstruíram o Portão do Vale. Eles puseram os portões no lugar, colocaram os trincos e as trancas e consertaram quinhentos metros de muralha, até o Portão do Lixo; Malquias, filho de Recabe, governador do distrito de Bete-Haquerém, reconstruiu o Portão do Lixo. Ele pôs os portões no lugar e colocou os trincos e as trancas; Salum, filho de Col-Hozé, governador do distrito de Mispa, reconstruiu o Portão da Fonte. Ele fez uma cobertura, pôs os portões no lugar e colocou os trincos e as trancas. Na represa de Selá, ao lado do jardim do rei, Salum construiu a muralha, até as escadas que descem da Cidade de Davi; Neemias, filho de Azbuque, governador de metade do distrito de Bete-Zur, construiu o trecho seguinte, até a sepultura de Davi, até a represa e até as barracas dos soldados.

Cooperação

O texto desse dia me faz lembrar o que Paulo escreveu aos Efésios: “(...) do qual todo o corpo bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Ef 4.16).
Não há como fazer a obra do Senhor de maneira isolada. Ninguém deve ter a pretenção de fazer tudo sozinho. Precisamos uns dos outros, precisamos cooperar.
No entanto, o que mais chama minha atenção na tarefa da reconstrução, são algumas atidudes que surpreendem pelo empenho ou pela displiscencia. Enquanto “pessoas importantes” não se sujeitam a tarefas braçais, perfumistas e mulheres colocam a mão na massa para cooperar.
Que Deus nos dê como de Hananias, o perfumista e como o das filhas de Salum que ajudaram mesmo são sendo sua especialidade. Porque de Deus somos cooperadores (I Co 3.9)! Amém!