O domingo de Páscoa é domingo de revelação. A angústia crescente acumulada desde o início da perseguição e que culminou no desespero da cruz agora estava começando a materializar-se no coração dos decepcionados como uma depressão profunda, mas Jesus começa a tirar essa dor, um a um, conforme se revelava a eles.
- Mulher, porque você está chorando? Quem é que você está procurando?
Ela pensou que era o jardineiro e por isso respondeu: - se o senhor o tirou daqui, diga onde o colocou, e eu irei buscá-lo. – Maria! – disse Jesus.
Ela virou e respondeu em hebraico: “Raboni!” (Esta palavra quer dizer “Mestre”.) (João 20.15,16;)
Jesus está se revelando aos angustiados e cada revelação tem o seu peso de emoção. Mais do que alívio, Jesus estava trabalhando para completar a obra na vida dos discípulos e discípulas, pois, além de mostrar-se vivo Jesus diz para Maria Madalena:
- Não me segure, pois ainda não subi para o meu Pai. Vá se encontrar com os meus irmãos e diga a eles que eu vou subir para aquele que é o meu Pai e o Pai deles o meu Deus e o Deus deles (v.17).
Nós temos a mesma dificuldade que os discípulos e discípulas tinham em compreender os planos eternos de Deus. Somos imediatistas e queremos a intervenção em nossas angústias e o estabelecimento de uma vida tranqüila, mas Deus tem mais para o seu povo. Ele nos tem revelado seus planos eternos – habitar conosco, habitar em nós.
O Senhor já começou a obra na sua vida? Você reconhece que ela obra ainda não está completa? Que o Senhor complete Sua obra em nossos corações. Vamos abrir o coração...
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