segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mara e Refidim

Sábado, 17
Deixamos o Cairo e começamos a caminhada que os Hebreus fizeram na época da libertação. Passamos o canal de suez, um túnel que passa embaixo deste canal artificial feito em 1860 e que liga o mar vermelho ao mediterrâneo. Este lugar é bem próximo do local onde os Hebreus atravessaram o mar vermelho experimentando um dos mais incríveis milagres narrados no Antigo Testamento.
Continuamos a viagem e em pouco tempo chegamos a Mara, o lugar onde os israelitas chegaram três dias depois da passagem do mar vermelho. Eles estavam sedentos e encontraram um Oasis, mas as águas eram amargas. Ali recebemos uma ministração com base no seguinte texto:
22 Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água. 23 Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara. 24 E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? 25 Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, 26 e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.
27 Então, chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas. (Ex 15.22-27;0).

Foi um momento de grande emoção perceber que estávamos diante dos poços de água dos quais os hebres beberam água e experimentaram o milagre nas suas vidas. Não somente isto, mas fomos animado ao sermos lembrados de que o nosso Deus nos responde, faz milagres e nos orienta para a vida.
O Bispo João Carlos nos ministrou uma palavra tremenda e desafiadora. Muitos foram profundamente tocados pelo Espírito Santo naquele lugar.

Seguimos a viagem e já era noite quando passamos pelo vale de refidim, eis o texto:
8 Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. 9 Com isso, ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão. 10 Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. 11 Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. 12 Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol. 13 E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada.
14 Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. 15 E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR É Minha Bandeira. 16 E disse: Porquanto o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração.

Tive a oportunidade de ministrar essa palavra, mesmo com o ônibus em movimento. Além da história e da emoção de passarmos por aquele vale, interpretamos o texto de forma que as mãos levantadas de Moisés simboliza intercessão, as mãos de Hur e Arão são mãos de sustentação e as mãos de Josué e seus soldados são “as mãos na massa”. Foi um momento maravilho de desafio à unidade e para buscarmos cumprir os propósitos de Deus em nossas vidas.

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