JEJUM DOS 21 DIAS – VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA
Daniel 6.11-28;
Os inimigos de Daniel foram juntos até a casa dele e o encontraram
orando ao seu Deus. Então foram procurar o rei a fim de falar com ele a
respeito da ordem. Eles disseram: — Ó rei, o senhor assinou uma ordem que
proíbe que durante trinta dias se façam pedidos a qualquer deus ou a qualquer
outro homem, a não ser ao senhor. E a ordem diz também que quem desobedecer
será jogado na cova dos leões. Não é verdade? O rei respondeu: — É verdade, e a
ordem deve ser obedecida. De acordo com a lei dos medos e dos persas, ela não
pode ser anulada. Aí eles disseram ao rei: — Mas Daniel, um dos prisioneiros
que vieram da terra de Judá, não respeita o senhor, nem se importa com a ordem,
pois ora ao Deus dele três vezes por dia. Ao ouvir isso, o rei ficou muito
triste e resolveu salvar Daniel. Até o pôr-do-sol daquele dia, ele fez tudo o
que pôde para salvá-lo. Os inimigos de Daniel foram falar de novo com o rei e
disseram: — O senhor sabe muito bem que, de acordo com a lei dos medos e dos
persas, nenhuma ordem ou lei assinada pelo rei pode ser anulada. Então o rei
mandou que trouxessem Daniel e o jogassem na cova dos leões. E o rei disse a
Daniel: — Espero que o seu Deus, a quem você serve com tanta dedicação, o
salve. Trouxeram uma pedra e com ela taparam a boca da cova. O rei selou a
pedra com o seu próprio anel e com o anel das altas autoridades do reino, para
que, mesmo no caso de Daniel, a lei fosse cumprida ao pé da letra. O rei voltou
para o palácio, mas não comeu nada, nem se divertiu como de costume. E naquela
noite não pôde dormir. De manhã, cedinho, ele se levantou e foi depressa até a
cova dos leões. Ali, com voz muito triste, ele disse: — Daniel,
servo do Deus vivo! Será que o seu Deus, a quem você serve com tanta dedicação,
conseguiu salvá-lo dos leões? Daniel respondeu: — Que o rei viva para sempre! O
meu Deus mandou o seu Anjo, e este fechou a boca dos leões para que não me
ferissem. Pois Deus sabe que não fiz nada contra ele. E também não cometi
nenhum crime contra o senhor. O rei, muito alegre, mandou que tirassem Daniel
da cova. Assim ele foi tirado, e viram que nenhum mal havia acontecido com ele,
pois havia confiado em Deus. Em seguida, o rei mandou que trouxessem os homens
que tinham acusado Daniel. Todos eles, junto com as suas mulheres e os seus
filhos, foram jogados na cova. E, antes mesmo de chegarem ao fundo, os leões os
atacaram e os despedaçaram. Então o rei Dario escreveu uma carta para os povos
de todas as nações, raças e línguas do mundo. A carta dizia o seguinte: “Felicidade
e paz para todos! Eu ordeno que todas as pessoas do meu reino respeitem e
honrem o Deus que Daniel adora. Pois ele é o Deus vivo, que vive para sempre. O seu reino nunca será destruído; o seu poder nunca terá fim. Ele socorre e salva; no céu e na terra, ele
faz milagres e maravilhas. Foi ele quem salvou Daniel, livrando-o
das garras dos leões.” E Daniel continuou a ser uma alta autoridade no governo
durante o reinado de Dario e depois durante o reinado de Ciro, da Pérsia.
Na cova dos leões
Daniel caiu
na cilada preparada pelos inimigos, mas ele não sucumbiu. O rei deu ordem para
que então o homem de Deus fosse executado na cova dos leões, mas não nos
assustamos com isso, pois como sabemos, essa que é uma história bíblica
clássica tem um final feliz e abençoado. Os leões não fazem mal algum e os
inimigos de Daniel é que são executados posteriormente.
Depois disso
tudo, o próprio rei escreve numa carta uma mensagem que honra a Deus, honra seu
servo Daniel e edifica a nossa fé. “Pois
ele é o Deus vivo, que vive para sempre. O seu reino nunca será destruído; o
seu poder nunca terá fim. Ele socorre e salva; no céu e na terra, ele faz
milagres e maravilhas.”
A
consagração, esforço, disciplina e fé de Daniel e seus amigos são
recompensados, mas muito mais do que livramento, Deus preservou os seus servos
para que pudessem ser testemunhas vivas do seu poder e majestade. Mais adiante,
no capítulo 9 Daniel será o instrumento de Deus para dar início do retorno do
exílio declarando para o rei Ciro que os 70 anos de cativeiro haviam chegado ao
fim.
Deus tem
propósitos para as nossas vidas, apenas mantenhamos uma vida consagrada e
dedicada ao Senhor. “Portanto, queridos irmãos,
continuem fortes e firmes. Continuem ocupados no trabalho do Senhor, pois vocês
sabem que todo o seu esforço nesse trabalho sempre traz proveito.” (I Co 15.58).
JEJUM DOS 21 DIAS – VIGÉSIMO DIA
Daniel 6.6-10;
Então foram todos juntos falar com o rei e disseram: — Que o rei Dario viva para sempre! Todos nós que ocupamos posições de
autoridade no reino, isto é, os ministros, os governadores, os prefeitos e as outras
autoridades, nos reunimos e concordamos em pedir ao senhor que dê uma ordem que
não poderá ser desobedecida. Ordene que durante trinta dias todos façam os seus
pedidos somente ao senhor. Se durante esse tempo alguém fizer um pedido a
qualquer deus ou a qualquer outro homem, essa pessoa será jogada na cova dos
leões. Portanto, ó rei, dê a ordem e a assine a fim de que não possa ser
anulada. De acordo com a lei dos medos e dos persas, essa ordem não poderá ser
anulada. O rei concordou; assinou a ordem e mandou que fosse publicada. Quando
Daniel soube que o rei tinha assinado a ordem, voltou para casa. No andar de
cima havia um quarto com janelas que davam para Jerusalém. Daniel abriu as
janelas, ajoelhou-se e orou, dando graças ao seu Deus. Ele costumava fazer isso
três vezes por dia.
O hábito da
oração
Muitas vezes ouvimos falar de Daniel como um homem de jejum, mas acima
disso, ele foi um homem de oração. Muitas vezes vemos Daniel orando, mas nesse
momento no capítulo 6, vemos uma demonstração de como a sua rotina era eficaz.
O rei Dario entrou numa cilada, muito parecida com aquela que levou
Nabucodonosor a erguer uma estátua em homenagem a si mesmo. Seus conselheiros
(armando uma cilada para Daniel) lhe propuseram editar um decreto que ordenasse
a todas as pessoas do reino que fizessem pedidos somente ao rei, fazendo dele
uma espécie de divindade. O rei gostou da ideia e assinou o decreto e selou com
o seu anel.
Logo que Daniel ficou sabendo desse decreto, foi para a sua casa e COMO
DE COSTUME orava três vezes ao dia, com o rosto voltado em direção à Jerusalém.
Ele não fez isso para provocar, ou para propor um duelo. Daniel orava clamando
a manifestação do Reino de Deus a respeito do qual ele mesmo profetizara.
Estamos no penúltimo dia do nosso propósito de consagração associando o
jejum à oração, mas que tenhamos em nossos corações o desejo de termos a oração
como um estilo de vida. Hábitos não são construídos da noite para o dia,
portanto continuemos de maneira firme, constante e sincera diante do Senhor em
oração.
VINTE UM DIAS
DE JEJUM – DÉCIMO NONO DIA
Daniel 6.1-4;
O rei Dario resolveu dividir o país em cento e vinte províncias e
escolher cento e vinte homens para governá-las. A fim de que tudo corresse bem,
e não houvesse prejuízo, o rei nomeou três ministros para controlarem os cento
e vinte governadores. Um desses ministros era Daniel, e ele mostrou logo que
era mais competente do que os outros ministros e governadores. Ele tinha tanta
capacidade, que o rei pensou em colocá-lo como a mais alta autoridade do reino.
Aí os outros ministros e os governadores procuraram achar um motivo para acusar
Daniel de ser mau administrador, mas não encontraram. Daniel era honesto e
direito, e ninguém podia acusá-lo de ter feito qualquer coisa errada.
Irrepreensível
Agora
estamos na fase em que Dario, rei dos Medos assume o trono conquistando a
Babilônia. Ele deixa três grandes autoridades sobre o reino e Daniel é um
deles, mas logo Daniel se destaca pela competência. Sua qualificação e
capacidade eram superiores do que dos demais líderes e isso gerou ciúmes.
Nossa
reflexão neste dia, porém, não está focada nas habilidades e dons que Deus dera
ao profeta, mas no caráter aprovado. Quando Paulo escreve a Tito, ele diz que o
ministro do Senhor precisa irrepreensível e Daniel foi assim.
É muito
natural que em nosso meio destaquemos as pessoas com grande qualificação e dons,
no entanto, Deus será glorificado quando agirmos com um caráter aprovado,
semelhante ao de Jesus. Ninguém podia acusar Daniel, os acusadores de Jesus
também não lograram êxito e que seja assim conosco também. Amém!
VINTE E UM DIAS DE JEJUM – DÉCIMO OITAVO DIA
Daniel 5.13-31;
Levaram Daniel até a presença do rei, e este perguntou: — Você é mesmo aquele Daniel, um dos judeus que o meu pai, o rei
Nabucodonosor, trouxe de Judá como prisioneiros? Já me disseram que o espírito
dos deuses está em você e que você pensa com muita clareza e é muito
inteligente e sábio. Há pouco, estiveram aqui os sábios e os astrólogos, que eu
mandei chamar para que lessem as palavras que estão escritas na parede e me
explicassem o que elas querem dizer. Porém eles não puderam dar nenhuma
explicação. Mas alguém me disse que você pode explicar mistérios e resolver
assuntos difíceis. Portanto, se você puder ler o que está escrito e me explicar
o que quer dizer, você será vestido com roupas de púrpura, receberá uma
corrente de ouro para pôr no pescoço e será a terceira autoridade mais
importante do meu reino. Daniel respondeu: — O senhor pode ficar com os seus
presentes ou então dá-los a outra pessoa. Mesmo assim, eu vou ler as palavras
que estão escritas na parede e vou explicar ao senhor o que elas querem dizer. Ó
rei, o Deus Altíssimo deu o reino ao seu pai, o rei Nabucodonosor, e lhe deu
também poder, glória e majestade. O poder que Deus lhe deu era tão grande, que
todos os povos do mundo tremiam de medo na presença dele. Se ele queria, matava
uma pessoa; ou, se queria, deixava que vivesse. Elevava uns e rebaixava outros.
Mas ele ficou tão vaidoso, tão teimoso e tão cheio de si, que foi derrubado do
poder e perdeu toda a sua glória. Foi expulso do meio dos seres humanos, perdeu
o juízo e agia como um animal. Morava com jumentos selvagens, comia capim como
os bois e dormia ao ar livre, ficando molhado pelo sereno. Isso durou até que
ele reconheceu que o Deus Altíssimo domina todos os reinos do mundo e coloca
como rei quem ele quer. — E o senhor, ó rei Belsazar, filho de Nabucodonosor,
sabia de tudo isso, mas mesmo assim não tem sido humilde. Pelo contrário, o
senhor desafiou o Rei do céu e mandou trazer os copos que foram tirados do
Templo dele, a fim de que o senhor, os seus convidados de honra, as suas
mulheres e as suas concubinas bebessem vinho neles. Além disso, o senhor deu
louvores a deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de
pedra, que não vêem, não ouvem e não sabem nada. Mas o senhor não deu glória a
Deus, aquele que tem o poder de matar ou de deixar viver e que decide tudo o
que acontece com o senhor. É por isso que ele mandou essa mão escrever na
parede estas palavras: “Mene, Mene,
Tequel e Parsim”. — E agora a explicação. Mene quer dizer que Deus contou o número dos dias do reinado
do senhor e resolveu terminá-lo. Tequel
quer dizer que o senhor foi pesado na balança e pesou muito pouco. Peres quer dizer que o seu reino será
dividido e entregue aos medos e aos persas. Aí o rei Belsazar mandou que
vestissem Daniel com roupas de púrpura, pusessem uma corrente de ouro no seu
pescoço e anunciassem que dali em diante ele seria a terceira autoridade mais
importante do Reino da Babilônia. Naquela mesma noite, Belsazar, o rei da
Babilônia, foi morto, e Dario, o rei do país da Média, que tinha sessenta e
dois anos de idade, começou a reinar no seu lugar.
Erros conscientes
O profeta
Daniel foi chamado para decifrar o enigma da mão que surge e escreve palavras
estranhas na parece do salão enquanto a festa acontecia. O profeta faz um
pequeno histórico do que havia acontecido na Babilônia e confronta o filho de
Nabucodonosor dizendo que ele conhecia a experiência do seu pai, mesmo assim,
não foi humilde.
O rei
Belsazar é acusado de desafiar o Rei do céu, mandando buscar os objetos do
templo de Salomão para beber neles durante a festa e essa atitude foi a gota
que completou a taça da ira de Deus que decreta Sua justiça. O reino vai
acabar, a avaliação mostrou que o rei era injusto e outro rei tomará o seu
lugar. Foram palavras duríssimas, e o que faz o rei? Como é normal de um bêbado,
continua a vida como se nada tivesse acontecido. Dá continuidade à cerimônia
para agradecer o profeta Daniel e dá uma ordem como se a vida fosse continuar
da mesma maneira, contudo, tudo acaba na mesma noite.
A Palavra de
Deus nos ordena a “andar de acordo com o que já alcançamos” (Fl 3.16) e esse é
um grande desafio para os cristãos. Precisamos ser íntegros diante daquilo que
já nos foi revelado. Consideremos a
bondade e a severidade de Deus (Rm 11.22).
VINTE E UM DIAS DE JEJUM – DÉCIMO SÉTIMO DIA
Daniel 5.1-12;
Certa noite, o rei Belsazar, da Babilônia, deu um banquete, convidou mil
autoridades do país e começou a beber vinho com os convidados. Depois de beber
bastante, mandou que trouxessem os copos de ouro e de prata que Nabucodonosor,
o seu pai, havia tirado do Templo de Jerusalém. Belsazar queria os copos para
que ele, os seus convidados de honra, as suas mulheres e as suas concubinas os
usassem para beber vinho. Trouxeram os copos de ouro e todos começaram a beber
vinho neles e a louvar os deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de
madeira e de pedra. De repente, apareceu a mão de um homem e ela começou a
escrever na parede branca do salão do banquete, num lugar iluminado pela luz do
candelabro. Ao ver a mão, o rei não sabia o que pensar; ficou pálido de medo e
começou a tremer da cabeça aos pés. Depois, gritando, ordenou que chamassem os
adivinhos, os sábios e os astrólogos. Logo que eles chegaram, Belsazar disse: —
Aquele que ler o que está escrito na parede e me explicar o que quer dizer será
vestido com roupas de púrpura, receberá uma corrente de ouro para pôr no
pescoço e será a terceira autoridade mais importante no meu reino. Todos os
sábios entraram no salão, mas nenhum deles pôde ler o que estava escrito na
parede, nem explicar ao rei o que aquilo queria dizer. O rei se assustou ainda
mais, e o seu rosto ficou mais pálido ainda. E nenhuma das altas autoridades
sabia o que fazer. Então a rainha-mãe, que tinha ouvido os gritos do rei e dos
seus convidados de honra, entrou no salão e disse ao rei: — Que o rei viva para
sempre! Não se assuste, nem fique pálido assim, pois aqui no seu reino há um
homem que tem o espírito dos santos deuses. Quando Nabucodonosor, o seu pai,
era rei, esse homem provou que era ajuizado, inteligente e sábio, tão sábio
como os deuses. E o rei Nabucodonosor pôs esse homem como chefe dos sábios,
adivinhos, feiticeiros e astrólogos. Pois Daniel, esse homem a quem o rei deu o
nome de Beltessazar, pensa com muita clareza; ele é sábio e inteligente e pode
interpretar sonhos, explicar coisas misteriosas e resolver assuntos difíceis.
Portanto, chame Daniel, e ele explicará o que está escrito na parede.
Ninguém Zomba de Deus (Gl 6.7)
A tendência
natural do homem de não aprender com os erros do passado também foi realidade
na vida de Belsazar, filho de Nabucodonosor, rei da Babilônia. No tempo do seu
reinado, Daniel continuava morando na Babilônia, mas ao que o texto indica, não
tinha posição de autoridade durante sua gestão.
Ele não
aprendeu a temer a Deus e adorava deuses feitos por mãos humanas, e tudo o que
satanás quer é escarnecer de Deus. Numa festa especial todos se alegravam
celebrando a vida e com uma inspiração diabólica, Belsazar resolveu beber vinho
nas taças de ouro tiradas do templo de Jerusalém que tinham trazido como
despojo de guerra. Durante a bebedeira Deus manifesta o seu juízo e o rei treme
de medo.
Na vida
espiritual, não existe neutralidade. Ou as pessoas servem a Deus, ou na sua
ignorância são levadas a servir ao inimigo e a continuidade no processo de
afastamento leva às pessoas a sentarem-se na roda dos escarnecedores. Diante
dessa realidade, é urgente a necessidade de proclamação de Gálatas 6.7; Ninguém
zomba de Deus.
JEJUM DOS 21 DIAS – DÉCIMO SEXTO DIA
Daniel 4.34-37;
O rei disse: — Depois de passados os sete anos, eu olhei para
o céu, e o meu juízo voltou. Aí agradeci ao Deus Altíssimo e dei louvor e
glória àquele que vive para sempre. Eu disse: “O poder do Altíssimo é eterno; o
seu reino não terá fim. Para ele, os seres humanos não têm nenhum valor; ele
governa todos os anjos do céu e todos os moradores da terra. Não há ninguém que
possa impedi-lo de fazer o que quer; não há ninguém que possa obrigá-lo a
explicar o que faz.” — Logo que o meu juízo voltou — continuou Nabucodonosor —,
eu recebi outra vez a minha honra, a minha majestade e a glória do meu reino.
Os meus conselheiros e as altas autoridades do meu governo me receberam de
volta. Fui rei de novo, com mais poder do que antes. Portanto, eu, o rei
Nabucodonosor, agradeço ao Rei do céu e lhe dou louvor e glória. Tudo o que ele
faz é certo e justo, e ele pode humilhar qualquer pessoa orgulhosa.
Olhando para o Céu
Foi nesse
momento que a sanidade do rei voltou, foi curado, ficou saudável e racional.
Muitas vezes essa experiência tem acontecido com pessoas que não reconhecem
Deus e Sua graça até que fiquem parados num leito de enfermidade e ali, na
horizontal, olhando para cima reconhecem que existe um criador.
A arrogância
e o orgulho do rei o levaram à ruina, mas olhar para o céu trouxe o juízo de
volta. A oração de adoração agora é muito diferente daquela feita nos lugares
altos da Babilônia sete anos antes. Aquele que dizia que era grande, poderoso e
admirável, agora inclina-se diante do Senhor dos senhores e reconhece seu
poder, soberania e majestade.
É maravilhoso
ver a restituição que o Senhor promove na vida de pessoas arrependidas. Olhemos
para cima irmãos e irmãs, voltemos para o Senhor que é pronto para perdoar e
confiemos nas suas misericórdias que restauram a vida do seu povo.
JEJUM DOS 21 DIAS – DÉCIMO QUINTO DIA
Daniel 4.19-33;
Ao ouvir isso, Daniel, também conhecido como Beltessazar, ficou
espantado e por alguns instantes não sabia o que pensar. O rei lhe disse: —
Beltessazar, não se preocupe com o sonho nem com o que ele quer dizer. Mas
Daniel respondeu: — Ó rei, quem dera que o sonho e a sua mensagem não fossem a
respeito do senhor, mas a respeito dos seus inimigos! O senhor viu uma árvore
que cresceu e cresceu até tocar o céu e que era tão grande, que podia ser vista
de qualquer lugar do mundo. As suas folhas eram belas, e ela dava tantas
frutas, que o mundo todo podia se alimentar delas. Animais selvagens
descansavam na sombra da árvore, e as aves faziam ninhos nos seus galhos. —
Aquela árvore, ó rei, é o senhor. Pois o senhor se tornou poderoso, e o seu
poder aumentou tanto, que chegou até o céu, e o seu domínio se estendeu pelo
mundo inteiro. E o senhor viu também um anjo-vigia descendo do céu e dizendo:
“Derrubem a árvore e quebrem todos os seus galhos, mas deixem ficar o toco e as
suas raízes e o amarrem com correntes de ferro e de bronze, para que fique no
meio do capim bravo, no campo. Assim o sereno cairá sobre esse homem, e ele
terá de comer o que os animais comem. Sete anos ele viverá assim.” E Daniel
continuou: — E agora vou dar a explicação. Este sonho trata da sentença do Deus
Altíssimo contra o senhor, ó rei. O senhor será expulso do meio dos seres
humanos e ficará morando com os animais selvagens. O senhor comerá capim como
os bois, dormirá ao ar livre e ficará molhado pelo sereno. Isso durará sete
anos, até que o senhor reconheça que o Deus Altíssimo domina todos os reinos do
mundo e coloca como rei o homem que ele quer. A ordem do anjo para que
deixassem ficar o toco da árvore com as raízes quer dizer que o senhor será rei
de novo, mas só quando confessar que Deus domina o mundo inteiro. Ó rei, aceite
o meu conselho. Deixe de pecar e faça o que é certo; acabe com as suas maldades
e ajude os pobres. Assim talvez o senhor possa continuar a viver em paz e felicidade.
E, de fato, tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor. Doze meses mais tarde,
ele estava passeando no terraço do seu palácio na cidade de Babilônia e disse: —
Como é grande a cidade de Babilônia! Com o meu grande poder, eu a construí para
ser a capital do meu reino, a fim de mostrar a todos a minha grandeza e a minha
glória. O rei ainda estava falando quando veio uma voz do céu, que disse: —
Preste atenção, rei Nabucodonosor! Este reino não é mais seu. Você será expulso
do meio dos seres humanos, ficará morando com os animais selvagens e comerá
capim como os bois. Isso durará sete anos, até que você reconheça que o Deus
Altíssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei quem ele quer.
Naquele mesmo instante, cumpriu-se a sentença contra Nabucodonosor. Ele foi
expulso do meio dos seres humanos e começou a comer capim como os bois. Dormia
ao ar livre e ficava molhado pelo sereno. O seu cabelo ficou comprido, parecido
com penas de águia, e as suas unhas cresceram tanto, que pareciam garras de um gavião.
Advertência
Toda a vez
que Deus revela Sua vontade, Ele o faz para renovar sobre a criação a
oportunidade de arrependimento. A profecia era uma advertência e o profeta
Daniel faz a sua aplicação: “Deixe de pecar e faça o que é certo”.
A arrogância
dos orgulhosos não prevalece diante da soberania do Senhor e num ápice de
admiração de si mesmo o veredito de juízo foi estabelecido. O rei ficou fora de
si e por sete anos perdeu se lugar de honra e autoridade.
Olhemos para
este exemplo e avaliemos nossa vida diante do Senhor, pois muitas vezes ele nos
dá a oportunidade de voltarmos para ele em arrependimento. Reconheçamos que
temos diante de nós a tolerância de Deus, mas reconheçamos também a Sua justiça
sobre todos.
JEJUM DOS 21 DIAS – DÉCIMO QUARTO DIA
Daniel 4.1-18;
O rei Nabucodonosor mandou aos povos de todas as nações, raças e línguas
a seguinte mensagem: — Felicidade e paz para todos! Quero que todos saibam dos
maravilhosos milagres que o Deus Altíssimo fez em meu favor. Grandes são os
seus milagres, e as coisas que ele fez são espantosas! Pois ele é o Rei eterno
e reinará para sempre. E continuou: — Eu, Nabucodonosor, vivia sossegado no meu
palácio, e tudo ia muito bem. Mas certa noite tive um sonho que me deixou
preocupado. Enquanto dormia, idéias e visões horrorosas tomaram conta de mim. Por
isso, mandei chamar todos os sábios da Babilônia, para que eles me explicassem
o sonho. Vieram então os sábios, os adivinhos, os astrólogos e os feiticeiros,
e eu lhes contei o sonho, mas nenhum deles pôde explicá-lo. Finalmente,
apresentou-se Daniel, conhecido também como Beltessazar, nome que recebeu em
honra do meu deus. O espírito dos santos deuses está nele, e por isso eu lhe
contei o meu sonho. Eu disse: “Beltessazar, chefe dos adivinhos, eu sei que o
espírito dos santos deuses está em você e que não há mistério que você não
possa explicar. Por isso vou lhe contar o sonho e quero que você explique o que
ele quer dizer. Eu estava deitado na cama e, de repente, tive uma visão. Nela
vi uma árvore muito alta, plantada no centro da terra. A árvore cresceu e
cresceu até tocar o céu e era tão grande, que podia ser vista de qualquer lugar
do mundo. As suas folhas eram belas, e ela dava tantas frutas, que o mundo todo
podia se alimentar delas. Animais selvagens descansavam na sombra da árvore, as
aves faziam ninhos nos seus galhos, e todos os seres vivos se alimentavam das
suas frutas. Eu ainda estava sonhando, quando, de repente, vi um anjo-vigia que
descia do céu e dizia em voz muito alta: ‘Derrubem a árvore, cortem os seus
galhos, tirem as folhas e joguem fora as frutas. Espantem os animais que estão
descansando na sua sombra e as aves que estão nos seus galhos. Mas deixem ficar
o toco e as suas raízes e o amarrem com correntes de ferro e de bronze, no meio
do capim bravo, no campo. Assim o sereno cairá sobre esse toco — esse homem —, e
ele comerá capim como os animais. Ele perderá o juízo e começará a pensar como
animal; sete anos viverá assim. Esta é a sentença dada pelos anjos, pelos
anjos-vigias do céu, a fim de que todos saibam que o Deus Altíssimo domina
todos os reinos do mundo. Ele dá esses reinos a quem
quer, mesmo ao mais humilde de todos os homens.’ ” E Nabucodonosor terminou,
dizendo: — Foi esse o sonho que eu tive, e nenhum dos meus sábios pôde me
explicar o que ele quer dizer. Mas você, Beltessazar, pode dar a explicação
porque o espírito dos santos deuses está em você. Portanto, explique o que o
sonho quer dizer.
Juízo
Neste
capítulo temos mais um sonho e sobre ele meditaremos nos próximos três dias. No
início do capítulo o rei está adorando a Deus e reconhecendo Sua soberania.
Note que estes três primeiros versos já são do tempo em que o rei já tinha sido
restaurado da sua loucura e então ele mesmo nos conta o que aconteceu.
Ele vivia
sossegado e tudo ia muito bem, até que um dia teve um sonho de uma grande
árvore que foi cortada. Por causa desse sonho, o rei ficou muito perturbado e
pediu que os sábios interpretassem o seu significado e como não houve alguém
que pudesse dar o seu sentido, chamaram Daniel.
O sonho era o
anúncio de um evidente juízo e os estudiosos não conseguiram discernir e mais
uma vez nossa atenção se volta para a preparação do profeta. Ele estava
preparado para responder ao rei e anunciar-lhe a vontade do Senhor. Nossa lição
não é nova, mas é muito preciosa. Sempre que uma oportunidade ou necessidade
aparecem, não nos permitem tempo para a preparação. Ou estamos prontos ou não
seremos úteis.
Que o Senhor
nos abençoe em nossa diligente consagração e preparo para que estejamos prontos
no dia em que formos questionados a respeito dos sinais do Senhor. Aproveite
esse dia para ler, orar e compartilhar o que Deus tem feito.
JEJUM DOS 21 DIAS – DÉCIMO TERCEIRO DIA
Daniel 3.19-30;
Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e,
vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que
de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha. Os três jovens,
completamente vestidos com os seus mantos, capas, chapéus e todas as outras
roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. A ordem do rei tinha sido
cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas
mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. E, amarrados,
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram na fornalha. De repente, Nabucodonosor se
levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros: — Não foram três
os homens que amarramos e jogamos na fornalha? — Sim, senhor! — responderam
eles. — Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na
fornalha? — perguntou o rei. — Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem
nada. E o quarto homem parece um anjo. Aí o rei chegou perto da porta da
fornalha e gritou: — Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo,
saiam daí e venham cá! Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que
estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal
a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas
roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei
gritou: — Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou
o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles não cumpriram a
minha ordem; pelo contrário, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar
um deus que não era o deles. Por isso, ordeno que qualquer pessoa, seja qual
for a sua raça, nação ou língua, que insultar o nome do Deus de Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego seja cortada em pedaços e que a sua casa seja
completamente arrasada. Pois não há outro Deus que possa salvar como este. Então
o rei Nabucodonosor colocou os três jovens em cargos ainda mais importantes na
província da Babilônia.
Ninguém é como o nosso Deus
As Palavras
de Nabucodonosor foram: “Pois não há outro Deus que possa salvar como este”.
Parece uma declaração de novo convertido, gente de igreja, pessoas que amam e
temem a Deus, mas não, foi uma afirmação de um governante ímpio que ainda não
temia ao Senhor.
Declarada a
firme convicção dos três amigos de não se prostrarem diante da estátua do rei,
a execução era inevitável. De tanta ira, o rei ficou vermelho e ordenou um
superaquecimento na fornalha onde seriam executados, mas Deus operou um grande
livramento. Não havia sequer cheiro de fumaça. O fogo queimou uma coisa apenas:
as amarras que os prendiam quando foram lançados na fornalha.
Não quero neste
dia comparar a fornalha com as nossas aflições cotidianas, quero, porém
destacar que a manifestação da presença de Deus é tão poderosa que neutraliza o
poder do fogo. Que a busca pela presença do Senhor seja nossa grande paixão.
Nabucodonosor estava certo nesta hora: ninguém é como o nosso Deus, ele é
incomparável. Aleluia!
JEJUM DOS 21 DIAS – DÉCIMO SEGUNDO DIA
Daniel 3.8-18;
Foi nessa hora que alguns astrólogos aproveitaram a ocasião para acusar
os judeus. Eles disseram ao rei Nabucodonosor: — Que o rei
viva para sempre! O senhor deu a seguinte ordem: “Quando ouvirem o som dos
instrumentos musicais, todos se ajoelharão e adorarão a estátua de ouro. Quem
desobedecer a essa ordem será jogado numa fornalha acesa.” Ora, o senhor pôs
como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Esses judeus —
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego — não respeitam o senhor, não prestam culto ao
deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao
ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes
disse: — É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a
estátua de ouro que eu mandei fazer? Pois bem! Será que agora vocês estão
dispostos a se ajoelhar e a adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais
começarem a tocar? Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha
acesa. E quem é o deus que os poderá salvar? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
responderam assim: — Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus,
a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu
poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar
sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro
que o senhor mandou fazer.
Convicções
Por mais que a multidão tenha sido unânime em adorar a estátua, os
amigos de Daniel mantiveram as suas convicções. O rei lhes confrontou e deu
nova oportunidade de fazê-lo, mas eles permaneceram firmes.
Esta firmeza de convicções é uma qualidade necessária para ser um
seguidor de Jesus. Em muitos momentos da vida somos tentados a acompanhar a
multidão que se curva diante de uma tendência qualquer e pra piorar castiga os
que não se rendem.
O posicionamento dos amigos de Daniel é um dos mais belos exemplos de
convicção de fé relatados na Bíblia, pois eles disseram que não se dobrariam
diante da estátua quer Deus os livrasse da fornalha, quer não. Que o Senhor nos
abençoe para alcançarmos tamanha convicção e firmeza.
JEJUM DOS 21 DIAS – DÉCIMO PRIMEIRO DIA
Daniel 3.1-7;
O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua que media vinte e sete
metros de altura por dois metros e setenta de largura e ordenou que a pusessem
na planície de Durá, na província da Babilônia. Depois, ordenou que todos os
governadores regionais, os prefeitos, os governadores das províncias, os
juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todas as outras
autoridades viessem à cerimônia de inauguração da estátua. Todos eles vieram e
ficaram de pé em frente da estátua para a cerimônia de inauguração. Aí o
encarregado de anunciar o começo da cerimônia disse em voz alta: — Povos de
todas as nações, raças e línguas! Quando ouvirem o som das trombetas, das
flautas, das cítaras, das liras, das harpas e dos outros instrumentos musicais,
ajoelhem-se todos e adorem a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou
fazer. Quem não se ajoelhar e não adorar a estátua será jogado na mesma hora
numa fornalha acesa. Assim, logo que os instrumentos começaram a tocar, todas
as pessoas que estavam ali se ajoelharam e adoraram a estátua de ouro.
Povos de
todas as nações, raças e línguas
Chama-me a atenção que os únicos a não concordarem com a ideia de
Nabucodonosor foram os três amigos de Daniel. Reunidos pela convocação do rei,
povo de todas as culturas (e religiões) ficaram de joelhos, rendidos diante da
estátua edificada para a glória daquele líder.
Certamente, a maioria das pessoas já concordava com a grandeza e soberania
daquele homem a tal ponto de abandonarem suas convicções, tradições e fé.
Reconhecemos também o medo que o império impunha sobre as pessoas, mas me
parece ser mais um dia de festa idólatra do que opressão cultural e religiosa.
De fato, satanás deseja isso mesmo, que todas as pessoas de todos os
povos e línguas fiquem de joelhos e rendidos diante dos ídolos fabricados por
mãos humanas.
Enquanto vemos o inimigo de maneira ousada subjugar pessoas lembramos da
nossa vocação: fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.18) e isso não deve
ser feito na força da opressão, mas pelo Espírito do Senhor (Zc 4.6).
JEJUM DOS 21 DIAS – DÉCIMO DIA
Daniel 2,46-49;
Então o rei Nabucodonosor se ajoelhou diante de Daniel, e encostou o
rosto no chão, e depois ordenou que fossem apresentados a Daniel sacrifícios e
incenso. E ele disse a Daniel: — O Deus que vocês adoram é, de fato, o mais
poderoso de todos os deuses e é o Senhor de todos os reis. Eu sei que é ele
quem explica mistérios, pois você me explicou este sonho misterioso. Em
seguida, o rei colocou Daniel como alta autoridade do reino e lhe deu também
muitos presentes de valor. Ele pôs Daniel como governador da província da
Babilônia e o fez chefe de todos os sábios do país. A pedido de Daniel, o rei
pôs Sadraque, Mesaque e Abede-Nego como administradores da província da
Babilônia; mas Daniel ficou na corte real.
Jesus Cristo
é o Senhor
Todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará que Jesus Cristo é o
Senhor (Fl 2.10,11). Quantas vezes cantamos esse cântico profético que declara
o futuro da humanidade. Todos se renderão a Cristo, nosso Senhor.
Neste momento do ministério de Daniel, vemos uma pequena demonstração de
como será isso. O rei arrogante, poderoso, dono da vida e da morte de joelhos
diante de um escravo israelita. Qual a razão disto? Este escravo era servo do
Senhor dos senhores. Vejamos três destaques no texto deste dia, evidências de
uma vida de fidelidade e consagração:
1.
O nome de Deus é glorificado: “O Deus que vocês adoram é, de fato, o mais poderoso de todos os deuses
e é o Senhor de todos os reis”;
2.
Os servos do Senhor são honrados: “Em seguida, o rei colocou Daniel como alta
autoridade do reino e lhe deu também muitos presentes de valor”;
3.
Os servos são colocados em lugares estratégicos de influência: “(...) Daniel como governador
(...) seus amigos como administradores”. Esta última característica é
realmente interessante e desejável, mas não podemos fazer isso na carne.
Lugares de influência são para pessoas humildes e preparadas, dispostas a um
nível superior de consagração.
Jesus Cristo é o Senhor!
JEJUM DOS 21 DIAS – NONO DIA
Daniel 2.44,45;
No tempo desses reis, o Deus
do céu fará aparecer um reino que nunca será destruído, nem será conquistado
por outro reino. Pelo contrário, esse reino acabará com todos os
outros e durará para sempre. É isso o que quer dizer a pedra que o rei viu
soltar-se da montanha, sem que ninguém a tivesse empurrado, e que despedaçou a
estátua feita de ferro, bronze, prata, barro e ouro. O Grande Deus está
revelando ao senhor o que vai acontecer no futuro. Foi este o sonho que o
senhor teve, e esta é a explicação certa.
Cristo a nossa Rocha
Irmãos e
irmãs, o futuro profetizado por Daniel já chegou. Cristo, a pedra angular deu
início ao seu Reino do qual fazemos parte. O Reino de Deus é justiça, paz e
alegria no Espírito Santo. Precisamos viver a cada dia com esta convicção de
que somos participantes de um Reino que jamais terá fim.
Os poderes
naturais não podem ser comparados com a vida no Espírito. Estamos trabalhando
na obra do Senhor fazendo discípulos de todas as nações para que todos os que
quiserem, possam ser protagonistas de um novo tempo debaixo do senhorio de
Cristo.
Não ignoremos
a Palavra do Senhor. O Seu Reino nunca será destruído ou conquistado por outro
reino. Em Cristo Jesus nós somos mais do que vencedores. Aleluia!
21 DIAS DE
JEJUM – OITAVO DIA
Daniel 2.24-43;
Aí Daniel foi procurar Arioque, o oficial que tinha recebido ordem do
rei para matar os sábios da Babilônia. Daniel disse: — Arioque, não mate os
sábios. Leve-me para falar com o rei, e eu explicarei o sonho que ele teve. Arioque
levou Daniel depressa para o lugar onde o rei estava e lhe disse: — Está aqui
comigo um dos judeus que trouxemos como prisioneiros e ele vai explicar o sonho
que o senhor teve. O rei perguntou a Daniel, que também era chamado de
Beltessazar: — Você pode contar o meu sonho e explicar o que ele quer dizer? Daniel
respondeu: — Não há sábios, adivinhos, feiticeiros nem astrólogos que possam
dar a explicação que o senhor está exigindo. Mas há um Deus no céu, que explica
mistérios. Foi por meio do sonho que ele fez o senhor saber o que vai acontecer
no futuro. E agora, ó rei, eu vou explicar o sonho e as visões que o senhor
teve enquanto dormia. — O senhor estava deitado na sua cama e começou a pensar
a respeito do futuro. E aquele que explica mistérios mostrou ao senhor o que
vai acontecer. E eu recebi a explicação do mistério, não porque seja o mais
sábio de todos os homens, mas a fim de que o senhor saiba o sentido do sonho
que teve e o que querem dizer os pensamentos que passaram pela sua mente, ó
rei. — O senhor teve uma visão na qual viu uma estátua enorme, de pé, bem na
sua frente. A estátua era brilhante, mas metia medo. A cabeça era de ouro puro,
o peito e os braços eram de prata, a barriga e os quadris eram de bronze, as
pernas eram de ferro, e os pés eram metade de ferro e metade de barro. Enquanto
o senhor estava olhando, uma pedra se soltou de uma montanha, sem que ninguém a
tivesse empurrado. A pedra caiu em cima dos pés da estátua e os despedaçou. Imediatamente,
o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro viraram pó, como o pó que se vê no
verão quando se bate o trigo para separá-lo da palha. O vento levou tudo embora,
sem deixar nenhum sinal. Mas a pedra cresceu e se tornou uma grande montanha,
que cobriu o mundo inteiro. — Foi este o sonho, e agora vou explicá-lo para o
senhor. Ó rei, o senhor é o mais poderoso de todos os reis, e foi o Deus do céu
quem o fez rei; ele lhe deu poder, autoridade e honra. Ele deu ao senhor o
domínio em todo o mundo sobre os seres humanos, os animais e as aves. O senhor
é a cabeça feita de ouro. Depois do seu reino haverá outro, que não será tão
poderoso como o seu; e depois desse reino haverá ainda outro, um reino de
bronze, que dominará o mundo inteiro. Depois, virá um quarto reino, e este será
forte como o ferro, que quebra e despedaça tudo. E assim como o ferro quebra
tudo, esse reino destruirá completamente todos os outros reinos do mundo. Na
estátua que o senhor viu, os pés e os dedos dos pés eram metade de ferro e
metade de barro. Isso quer dizer que esse reino será dividido, mas terá alguma
coisa da força do ferro; pois, como o senhor viu, o ferro estava misturado com
barro. Os dedos dos pés eram metade de ferro e metade de barro; isso quer dizer
que o reino, por um lado, será forte, mas, por outro, será fraco. O senhor, ó
rei, viu que o ferro estava misturado com barro, e isso quer dizer que os reis
procurarão unir os seus reinos por meio de casamentos. Mas como o ferro e o
barro não se unem, assim também esses reinos não ficarão unidos.
Alegria e Temor
“A estátua
representa o governo humano e cada parte dela representa os reinos mais fortes
e destacados ao longo do tempo. Daniel não sabia dizer quais seriam os outros
reinos. Só sabia que a cabeça de ouro era Nabucodonosor, rei da Babilônia. O
resto se referia aos reinos que ainda viriam. Setenta anos depois, o império
babilônico foi destruído pela Média-Pérsia. Este reino não era tão opulento
como o de Babilônia. Era formado de dois países, representados pelos dois
braços, a Média e a Pérsia, que se uniram. Após vem Alexandre, o Grande, rei da
Grécia. O império da Grécia é representado pelo ventre e pelos quadris de
bronze. Quando Alexandre saiu para guerrear tinha apenas vinte anos e morreu
aos trinta e três anos. Após sua morte o seu reino foi dividido em quatro.
Depois, vem o império romano, representado pelas duas pernas de ferro. Mais
tarde o Império Romano se dividiu em dois: o império romano do Oriente e o do
Ocidente, fato representado pelas duas pernas. Os pés são parte de ferro e
parte de barro, isto é, parte é forte e parte é fraca. É uma continuação do império
romano.”
Ao olharmos
para a história, entendemos o quão exata foi a interpretação que Deus deu a
Daniel. Esta revelação deve gerar temor e alegria em nossos corações, pois
vemos que a arrogância das nações não prevalece diante do governo e da
soberania do nosso Deus. Com a alegria e temor consagremos nossas vidas ao
Senhor dos senhores.
21 DIAS DE
JEJUM – SÉTIMO DIA
Daniel 2.18-23;
Daniel disse que orassem ao Deus do céu, pedindo que tivesse pena deles
e lhes mostrasse o que aquele sonho misterioso queria dizer, a fim de que
Daniel e os seus amigos não morressem junto com os outros sábios da Babilônia. Naquela
noite, Daniel teve uma visão, e nela Deus mostrou o que o sonho queria dizer.
Então Daniel agradeceu a Deus, dizendo: “Que
o nome de Deus seja louvado para sempre, pois dele são a sabedoria e o
poder! É ele quem faz mudar os tempos e as estações; é ele quem põe os reis no
poder e os derruba; é ele quem dá sabedoria aos sábios e inteligência aos
inteligentes. Ele explica mistérios e segredos e conhece o que está escondido
na escuridão, pois com ele mora a luz. Ó Deus dos meus antepassados, eu te
agradeço e te louvo, pois me deste sabedoria e poder. Tu respondeste à nossa
oração, nos mostrando o que o rei quer saber.”
Adoração e Gratidão
No decorrer
do livro de Daniel temos a publicação de várias orações. Elas são um exemplo de
como orar, pois foram orações atendidas que glorificaram muito a Deus. Diante do
primeiro grande desafio no ministério do profeta, a vitória foi surpreendente.
Deus revelou o sonho do rei e com gratidão Daniel adorou a Deus por esse
milagre.
Durante sua
oração, Daniel fala sobre a soberania de Deus sobre o tempo e os reinos. Eis um
motivo para orarmos nos dias de hoje, pois o mundo está colocando em dúvida
esta soberania, mas nós declaramos Sua soberania em nossas vidas.
Daniel também
fala sobre a intervenção de Deus no natural. O nosso Deus é o Deus do
impossível e faz o que mais ninguém poderia fazer. Oramos por milagres.
Além disso,
vemos na oração Daniel dando glória a quem é de direito. Ele sabia que não foi
por sua própria sabedoria e capacidade que o milagre aconteceu. Nós proclamamos
que todas as virtudes em nossas vidas vieram do Senhor, a Ele seja a Glória.
Amém!
21 DIAS DE
JEJUM – SEXTO DIA
Daniel 2.18,19;
Daniel disse que orassem ao Deus do céu, pedindo que tivesse pena deles
e lhes mostrasse o que aquele sonho misterioso queria dizer, a fim de que
Daniel e os seus amigos não morressem junto com os outros sábios da Babilônia. Naquela
noite, Daniel teve uma visão, e nela Deus mostrou o que o sonho queria dizer.
Oração
Daniel foi um
homem de oração. Estar de joelhos diante do Senhor foi a principal fonte de
inspiração e unção. Ele orava só, orava com os amigos, orava para agradecer,
orava para clamar, tinha rotina de oração e também tinha tempo de oração
intensa. Se quisermos viver intensamente a vida que o Senhor tem para nós
precisamos ser como Daniel, precisamos ser pessoas de oração.
Naquele dia
de grande desafio, Daniel uniu-se aos seus amigos e clamaram pela misericórdia
do Senhor. O veredito de morte estabelecido não seria interrompido senão pela
revelação do sonho do rei e revelações não são coisas naturais, são
espirituais. Ao buscarmos a Deus com jejum e oração tenhamos em mente que o
nosso Deus é poderoso para intervir em situações difíceis. Por Sua maravilhosa
graça nos responde e nos dá direção.
21 DIAS DE
JEJUM – QUINTO DIA
Daniel 2.1-17;
No segundo ano de Nabucodonosor como rei da Babilônia, ele teve uns
sonhos que o deixaram tão preocupado, que não podia dormir. Então mandou chamar
os sábios, os adivinhos, os feiticeiros e os astrólogos, para que eles
explicassem os sonhos. Quando chegaram e se apresentaram diante do rei, ele
lhes disse: — Tive um sonho que me deixou muito preocupado e não vou ficar
sossegado enquanto não souber o que ele quer dizer. Eles disseram ao rei na
língua aramaica: — Que o rei viva para sempre! Pedimos que o senhor nos conte o
sonho e aí nós lhe diremos o que ele quer dizer. Mas o rei respondeu: — Eu já
resolvi que vocês têm de me contar o sonho e também explicar o que ele quer
dizer. Se não puderem fazer isso, vocês serão todos cortados em pedaços, e as
suas casas serão completamente arrasadas. Mas, se me contarem o sonho e
explicarem o que ele quer dizer, eu lhes darei presentes, prêmios e muitas
honras. Portanto, digam o que foi que eu sonhei e o que o sonho quer dizer. E
todos os sábios disseram de novo: — Conte o senhor o sonho, e aí nós lhe
diremos o que ele quer dizer. Mas o rei insistiu: — Eu sei o que vocês estão
fazendo. Estão é procurando ganhar tempo porque sabem que já resolvi que, se
vocês não me contarem o sonho, vou dar a todos o mesmo castigo. Vocês já
combinaram me enganar com mentiras e falsidades, esperando que a situação mude.
Contem-me o sonho, e então eu saberei que também poderão explicar o que ele
quer dizer. Os sábios deram ao rei esta resposta: — Não há ninguém no mundo que
seja capaz de fazer o que o senhor quer. Nunca houve nenhum rei, por mais forte
e poderoso que fosse, que tivesse exigido uma coisa dessas dos seus sábios,
adivinhos ou astrólogos. O que o senhor está querendo é impossível. Não existe
quem possa atender o seu pedido, a não ser os deuses, e eles não moram com a
gente aqui na terra. O rei ficou tão furioso, que mandou matar todos os sábios
da Babilônia. A ordem foi publicada, e então foram buscar Daniel e os seus
companheiros para que eles também fossem mortos. Daniel foi procurar Arioque, o
chefe da guarda do rei, que tinha recebido ordem para matar todos os sábios da
Babilônia. Com muito jeito e cuidado, Daniel perguntou a Arioque: — Por que foi que o rei deu uma ordem tão dura assim? Arioque explicou o que havia acontecido. Então Daniel foi falar com o
rei, e este concordou em esperar, a fim de dar tempo a Daniel para explicar o
sonho. Depois, Daniel foi para casa e contou tudo aos seus amigos Ananias,
Misael e Azarias.
Amigos Espirituais
Na leitura
deste dia temos a narrativa do primeiro grande desafio do ministério do profeta
Daniel. O veredito de morte estava estabelecido para ele, seus amigos e todos
os demais sábios da Babilônia e quando Daniel fica sabendo da decisão do rei,
vai até ele e pede tempo. Logo a seguir, busca seus amigos e compartilha a
situação.
Todos
precisamos ter amigos espirituais. Pessoas com as quais possamos contar na hora
das dificuldades. Note que esse tipo de amigo a gente conta nos dedos de uma
mão. Se consideramos ter dezenas de pessoas que consideramos amigos
espirituais, não estamos entendendo direito o significado disso.
Quero
encorajá-lo a fazer uma avaliação dos seus relacionamentos, buscando pessoas
com as quais você possa ser um verdadeiro amigo espiritual.
21 DIAS DE
JEJUM – QUARTO DIA
Daniel
1.17-21;
Deus deu aos quatro jovens um conhecimento profundo dos escritos e das
ciências dos babilônios, mas a Daniel deu também o dom de explicar visões e
sonhos. No fim dos três anos de preparo que o rei Nabucodonosor tinha marcado,
Aspenaz levou todos os jovens até a presença do rei. Este falou com eles, e
entre todos não havia quem se comparasse com Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
Por isso, ficaram trabalhando no palácio. Todas as vezes que o rei fazia
perguntas a respeito de qualquer assunto que exigisse inteligência ou
conhecimento, descobria que os quatro eram dez vezes mais inteligentes do que
todos os sábios e adivinhos de toda a Babilônia. E Daniel ficou no palácio real
até o ano em que o rei Ciro começou a governar a Babilônia.
Conhecimento
e Unção
Nosso texto
de hoje destaca o resultado da consagração e dedicação de Daniel e seus amigos.
Chegou o dia do teste e os quatro jovens foram aprovados. Que coisa maravilhosa
conhecer pessoas que tomam decisões que glorificam a Deus. Foi Deus quem os
abençoou com capacidade e unção. Da mesma maneira queremos glorificar a Deus
por meio dos dons que Ele nos concedeu.
Que o Senhor
o capacite neste quarto dia de consagração.
21 DIAS DE
JEJUM – TERCEIRO DIA
Daniel
1.9-16;
Deus fez com que Aspenaz fosse bondoso com Daniel e tivesse boa vontade
para com ele. Mas Aspenaz tinha medo do rei e por isso disse a Daniel: — Foi o rei, o meu senhor, quem resolveu o que vocês devem comer e
beber. Se ele notar que vocês estão menos fortes e sadios do que os outros
jovens, ele será capaz de me matar, e vocês serão os culpados. Aí Daniel foi
falar com o guarda a quem Aspenaz havia encarregado de cuidar dele, de Ananias,
de Misael e de Azarias. Daniel disse a ele: — Quero pedir que o senhor faça uma
experiência com a gente. Durante dez dias, dê-nos somente legumes para comer e
água para beber. No fim dos dez dias, faça uma comparação entre nós e os jovens
que comem a comida do rei. Então, dependendo de como estivermos, o senhor fará
com a gente o que quiser. O guarda concordou e durante dez dias fez a
experiência com eles. Passados os dez dias, os quatro jovens israelitas estavam
mais sadios e mais fortes do que os jovens que comiam a comida do rei. Aí o
guarda tirou a comida e o vinho que deviam ser servidos aos quatro jovens e só
lhes dava legumes para comer.
Pequenos Milagres
Daniel tomou
um posicionamento de não se contaminar, contudo, isso não seria nada simples. Em
nossas vidas também precisamos lutar para sermos fiéis e íntegros. Imagine se
Daniel pensasse que o único milagre desejável fosse o fim do cativeiro? Não
haveria razão para buscar a Deus NO CATIVEIRO. Contudo, com ousadia viu que era
possível alcançar de Deus a ajuda necessária para cada dia e naqueles dias o
milagre seria o favor de Aspenaz, o encarregado do rei.
Não ignore os
pequenos começos. Nosso crescimento pessoal e ministerial é um processo para a
vida. Muitas vezes nosso anseio pelo resultado é tão forte que deixamos de
aprender as lições da caminhada. Deus não tem pressa. Ilustro isso citando um
pastor que diz que “felicidade não é um
lugar aonde se chega, mas um jeito como se vai”.
Vamos clamar
neste dia por milagres que possibilitem fidelidade e integridade em nossas
vidas. Estas marcas de caráter produzirão resultados duradouros. Tenha um bom
dia de consagração.
21 DIAS DE
JEJUM – SEGUNDO DIA
Daniel 1.3-8;
O rei Nabucodonosor chamou
Aspenaz, o chefe dos serviços do palácio, e mandou que escolhesse entre os
prisioneiros israelitas alguns jovens da família do rei e também das famílias
nobres. Todos eles deviam ter boa aparência e não ter nenhum defeito físico;
deviam ser inteligentes, instruídos e ser capazes de servir no palácio. E
precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios. O rei
mandou também que os jovens israelitas recebessem todos os dias a mesma comida
e o mesmo vinho que ele, o rei, comia e bebia. Depois de três anos de preparo,
esses jovens deviam começar o seu serviço no palácio. Entre os que foram
escolhidos estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias, todos da tribo de Judá.
Aspenaz lhes deu outros nomes, isto é, Beltessazar, Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego. Daniel resolveu que não iria ficar impuro por comer a comida e
beber o vinho que o rei dava; por isso, foi pedir a Aspenaz que o ajudasse a
cumprir o que havia resolvido.
Fé firme
Dentre os
escravos, Daniel e seus amigos foram escolhidos para trabalhar no palácio.
Durante o período de preparação, o responsável mudou seus nomes. Os nomes
hebraicos com significados abençoadores e proféticos foram substituídos por
nomes caldeus com significados ligados à fé pagã. Além disso, eles comeriam as
mesmas comidas que o rei comia e Daniel já se destaca por sua firmeza de fé
decidindo não se contaminar com as iguarias do rei. Vemos pelo menos dois
motivos para essa iniciativa. Possivelmente na mesa do rei houvesse comida que
para os israelitas eram impuras ou que tenham sido sacrificadas aos ídolos
pagãos.
Não
conseguiremos agradar a Deus sem uma fé firme. Até esse momento Daniel era mais
um jovem com boas características de grande potencial, no entanto, essa
primeira narrativa a seu respeito mostra que ele não se contentava em conhecer
a Deus, ele queria ser fiel e honrar ao Senhor mesmo no cativeiro.
Quantas vezes
somos confrontados com respeito à nossa fé, mas hoje vemos que esses confrontos
podem ser provas que Deus permite para saber se nosso coração está disposto a
ser exclusivo do dele. É preciso ter uma fé firme para agradar a Deus.
21 DIAS DE JEJUM – PRIMEIRO DIA
Daniel 1.1,2;
No terceiro ano de Jeoaquim como rei de Judá, o
rei Nabucodonosor, da Babilônia, atacou Jerusalém, e os seus soldados cercaram
a cidade. Deus deixou que Nabucodonosor conquistasse a cidade e também que
pegasse alguns objetos de valor que estavam no Templo. Nabucodonosor levou
esses objetos para a Babilônia e mandou colocá-los no templo do seu deus, na
sala do tesouro.
Tempos Difíceis
Estamos desafiando as pessoas
envolvidas em discipulado para um tempo especial de jejum e
consagração. Cada um tem
liberdade para escolher como e o que vai jejuar, bem como os propósitos pelos
quais irá fazê-lo. Lembre-se de que o jejum não muda a Deus, mas é uma
ferramenta de consagração, pois mortifica nossa carne e nos ajuda a manter o
foco em Deus.
Durante este tempo estaremos
juntos meditando no livro do profeta Daniel. Esse personagem Bíblico que dá
nome ao livro teve um ministério inspirador e influente e cremos que é o que
Deus deseja do nosso ministério também.
Ele foi um homem de oração e de
convicções muito firmes num tempo muito difícil. Nosso primeiro texto mostra o
ambiente histórico no qual o ministério de Daniel foi exercido. Os israelitas
tinham sido atacados pela Babilônia, conforme a profecia (ler Isaías 39) e muitos
foram levados como escravos, inclusive Daniel.
Em muitos aspectos também temos
vivido tempos difíceis. Crises na
família, inversão de valores, espiritualidade deturpada, solidão, etc. Vamos
nos consagrar ao Senhor e permitir que Ele nos use para revelar sua glória
nestes dias.