domingo, 26 de maio de 2013

NA COVA DOS LEÕES

JEJUM DOS 21 DIAS – VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA
Daniel 6.11-28;
Os inimigos de Daniel foram juntos até a casa dele e o encontraram orando ao seu Deus. Então foram procurar o rei a fim de falar com ele a respeito da ordem. Eles disseram: — Ó rei, o senhor assinou uma ordem que proíbe que durante trinta dias se façam pedidos a qualquer deus ou a qualquer outro homem, a não ser ao senhor. E a ordem diz também que quem desobedecer será jogado na cova dos leões. Não é verdade? O rei respondeu: — É verdade, e a ordem deve ser obedecida. De acordo com a lei dos medos e dos persas, ela não pode ser anulada. Aí eles disseram ao rei: — Mas Daniel, um dos prisioneiros que vieram da terra de Judá, não respeita o senhor, nem se importa com a ordem, pois ora ao Deus dele três vezes por dia. Ao ouvir isso, o rei ficou muito triste e resolveu salvar Daniel. Até o pôr-do-sol daquele dia, ele fez tudo o que pôde para salvá-lo. Os inimigos de Daniel foram falar de novo com o rei e disseram: — O senhor sabe muito bem que, de acordo com a lei dos medos e dos persas, nenhuma ordem ou lei assinada pelo rei pode ser anulada. Então o rei mandou que trouxessem Daniel e o jogassem na cova dos leões. E o rei disse a Daniel: — Espero que o seu Deus, a quem você serve com tanta dedicação, o salve. Trouxeram uma pedra e com ela taparam a boca da cova. O rei selou a pedra com o seu próprio anel e com o anel das altas autoridades do reino, para que, mesmo no caso de Daniel, a lei fosse cumprida ao pé da letra. O rei voltou para o palácio, mas não comeu nada, nem se divertiu como de costume. E naquela noite não pôde dormir. De manhã, cedinho, ele se levantou e foi depressa até a cova dos leões. Ali, com voz muito triste, ele disse: — Daniel, servo do Deus vivo! Será que o seu Deus, a quem você serve com tanta dedicação, conseguiu salvá-lo dos leões? Daniel respondeu: — Que o rei viva para sempre! O meu Deus mandou o seu Anjo, e este fechou a boca dos leões para que não me ferissem. Pois Deus sabe que não fiz nada contra ele. E também não cometi nenhum crime contra o senhor. O rei, muito alegre, mandou que tirassem Daniel da cova. Assim ele foi tirado, e viram que nenhum mal havia acontecido com ele, pois havia confiado em Deus. Em seguida, o rei mandou que trouxessem os homens que tinham acusado Daniel. Todos eles, junto com as suas mulheres e os seus filhos, foram jogados na cova. E, antes mesmo de chegarem ao fundo, os leões os atacaram e os despedaçaram. Então o rei Dario escreveu uma carta para os povos de todas as nações, raças e línguas do mundo. A carta dizia o seguinte: “Felicidade e paz para todos! Eu ordeno que todas as pessoas do meu reino respeitem e honrem o Deus que Daniel adora. Pois ele é o Deus vivo, que vive para sempre. O seu reino nunca será destruído; o seu poder nunca terá fim. Ele socorre e salva; no céu e na terra, ele faz milagres e maravilhas. Foi ele quem salvou Daniel, livrando-o das garras dos leões.” E Daniel continuou a ser uma alta autoridade no governo durante o reinado de Dario e depois durante o reinado de Ciro, da Pérsia.
Na cova dos leões
Daniel caiu na cilada preparada pelos inimigos, mas ele não sucumbiu. O rei deu ordem para que então o homem de Deus fosse executado na cova dos leões, mas não nos assustamos com isso, pois como sabemos, essa que é uma história bíblica clássica tem um final feliz e abençoado. Os leões não fazem mal algum e os inimigos de Daniel é que são executados posteriormente.
Depois disso tudo, o próprio rei escreve numa carta uma mensagem que honra a Deus, honra seu servo Daniel e edifica a nossa fé. “Pois ele é o Deus vivo, que vive para sempre. O seu reino nunca será destruído; o seu poder nunca terá fim. Ele socorre e salva; no céu e na terra, ele faz milagres e maravilhas.”
A consagração, esforço, disciplina e fé de Daniel e seus amigos são recompensados, mas muito mais do que livramento, Deus preservou os seus servos para que pudessem ser testemunhas vivas do seu poder e majestade. Mais adiante, no capítulo 9 Daniel será o instrumento de Deus para dar início do retorno do exílio declarando para o rei Ciro que os 70 anos de cativeiro haviam chegado ao fim.
Deus tem propósitos para as nossas vidas, apenas mantenhamos uma vida consagrada e dedicada ao Senhor. “Portanto, queridos irmãos, continuem fortes e firmes. Continuem ocupados no trabalho do Senhor, pois vocês sabem que todo o seu esforço nesse trabalho sempre traz proveito.” (I Co 15.58).

 

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